quarta-feira, 6 de julho de 2011
Dor de cabeça e nas costas . . . de novo ?
Cuidado com o Stresse ele causa muitos males para sua vida
Leve uma vida na preseça de Deus e viva bem melhor, "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e meu fardo é leve." Mateus 11:28-30.
Extraido do Livro Mentes Tranquilas. almas felizes de Joyce Meyer.
Sempre fui uma pessoa intensa. Nos primeiros anos de meu casamento, quando faxinava a casa, eu dava duro e , se alguém fizesse alguma bagunça logo depois de ter terminado a tarefa, eu ficava realmlente irritada. Queria uma casa para se olhar - não para se morar. Sabia como trabalhar, mas não sabia como viver em harmonia com os outros.
Algumas pessoas comem mais quando estão com raiva. Outras comem para se reconfortar quando estão magoadas. Eu sempre perdia o apetite quando estava chateada ou com raiva. Ainda bem que era assim, porque senão estaria obesa hoje, já que na maior parte do tempo eu estava chateada com alguma coisa. Brigava comigo mesma, com Dave, com as crianças, com os membros da família, com vizinhos e até com Deus.
Quando ficava com raiva, permanecia assim por dias a fio ou até semanas. Eu conseguia disfarçar minha raiva das pessoas a quem queria impressionar, mas minha vida interna estava quase sempre em turbulência. Ficar com raiva e contrariada parecia me dar mais energia por um tempo, mas quando a raiva se esvazia, eu sentia como se alguém tivesse tirado a tomada da parede e esgotado toda minha energia.
Apesar de me sentir assim a maior parte do tempo, como a maioria, eu nunca havia associado á raiva a meu mal-estar. Eu tinha dores de ombros. Os médicos me encaminhavam para exames, mas não conseguiam encontrar nada de errado em mim, e concluíam que meus problemas fisicos decorriam do estresse. Isso me deixava com mais raiva ainda! Eu sabia que estava doentee , até onde percebia, não era o estresse que estava causando o mal-estar.
Mas eu estava errada. Não compreendia o vínculo entre a discórdia e o estresse, nem como o estresse afetava o corpo.
O vínculo entre a discórdia e o estresse, quanta pressão nosso corpo pode surportar? O estresse pode ser definido como uma angústia ou distensão mental, emocional ou fisíca. Originalmente, era um termo de engenharia. Os engenheiros o usavam para se referir ao volume de pressão ou peso que podia ser colocado sobre a estrutura de metal de um edifício, sem que ele desmonorasse. Hoje em dia, há mais gente desmonorando que adifícios!
Milhares estão doentes, e acredito que uma boa parte de nossas doenças são causadas, literalmente, por mal-estar: estar mal. Nada é mais fisicamente estressante para nosso corpo que a raiva ou os aborrecimentos- especialmente quando nos perseguem por um tempo longo demais. Não é de se admirar que a Bíblia diga: "Quando vocês ficarem irados, não pequem. Ápazigúem a sua ira (sua exasperação, sua fúria ou sua indignação) antes que o sol se ponha" (Éfesios 4:26).
O apóstolo Tiago escreveu: "Meus amados irmãos, tenham isto em mente: sejam todos prontos para ouvir ( um ouvinte disposto), tardios para falar e tardiopara irar-se" (Tiago 1:19).
Deus nos criou para a retidão, a paz, a alegria. Nosso corpo físico não foi feito para abrigar discórdia, seja ela na forma de preocupação, medo, ódio , amargura, ressentimento, rancor, ira ou ciúme. Ainda que o corpo possa suportar uma boa quantidade de punição e sobreviver, ele não pode aguentar o estresse diário de viver emoçôes negativas.
Nosso estresse interno muitas vezes surge a partir do estresse que sentimos vivendo em um mundo estressante e cheio de discórdia.
A vida muitas vezes contribui para nosso estresse, não podemos viver neste mundo sem algum estresse. Deus criou nosso corpo para lidar, e lidar bem, com uma quantidade normal de estresse. Mas a própria vida parece se tornar cada vez mais estressante, particulamente para quem vive em uma sociedade como a nossa, na qual as pessoas estão sempre apressadas. O triste é que muitos indo para lugar nenhum, e sequer sabem disso. Tudo isso cria uma atmosfera tensa, sobrecarregada de discórdia.
Os níveis de ruído estão crescendo de um modo alarmante. Há alguns anos ainda se podia parar ao lado de um carro no trânsito com as janelas levantadas e ouvir uma musica relaxante ou alegre que fazia você se sentir um pouco melhor. Você conseguia até trocar um sorriso ou acenar para alguém que você nem conhecia.
Hoje já não é assim. A música que toca nos carros é muitas vezes tão barulhenta que faz você querer gritar. Se você sorrir ou acenar para alguém, pode achar que você tem motivações escusas. Se você ficar olhando tempo demais para alguém, essa pessoa pode gritat obscenidades para você.
Muitas famílias estão passando também por dificuldades financeiras. Em muitos lares, tanto o pai quanto a mãe têm que trabalhar para poder pagar contas, ou o pai tem que assumir dois trabalhos. Muitas mães solteiras trabalham em dois ou três lugares, e , quando chegam em casa á noite, ainda tem que encarar todo o trabalho domèstico. Não é de se admirar que essas pessoas reclamem que estão cansadas, esgotadas e irritadas. Mesmo os que têm um só trabalho ficam esgotados e estressados com suas atividades.
Pessoas cansadas sucumbem ás tentações mais facilmente do que aquelas que estão relaxadas. São mais vulneráveis á batalha espiritual- são inclinadas a emoções estressantes como a raiva, a frustação e a impaciência. Não é de se admirar que Deus tenha estebelecido que elas devam trabalhar seis dias por semana e ter então o sabá- um dia em sete para repousar totalmente de todos os seus labores (veja Êxodo 20:8-10). Até mesmo Deus descansou de seu trabalho após seis dias criando o mundo (ver Gênesis 2:2).
Nosso corpo pode aguentar o estresse normal. Porém, quando tudo se torna excessivo ou fora de equilíbrio, muitas vezes sacrificamos nossa boa saúde. Quando Dave e eu iniciamos nosso ministério, vivenciei grande estresse. Sentia o peso da responsabilidade em meus ombros. Eu me preocupava quase que constatemente com os problemas potenciais. De onde vira o dinheiro? Como é que eu conseguiria espaço para falar ás pessoas se ninguém me conhecia? Como eu chegaria as estações de rádio? Eu vivia sob e medo e a dúvida- vivia sob estresse.
Ainda que o estresse que eu sentia levasse a brigas com Dave, na maioria das vezes eu estava em discórdia com minhas circunstâncias. Não conseguia ver as coisas acontecendo tão rapido quanto eu gostaria que acontecessem. Eu tinha uma visão, e ela não estava progredindo no meu tempo. Tentava uma coisa, passava para outra, e nada acontecia.
Mais uma vez estava eu no consultório do médico, reclamando de dor de cabeçã, dos nas costas e outros problemas fisícos. Todos os doutores com quem em consultava diziam que os problemas eram decorrência do estresse, mas eu sabia que Deus havia me convocado para ser ministra em tempo integral, portanto não acreditava que meus problemas fossem causados por um trabalho estressante. Hoje posso ver claramente que o que os médicos haviam me dito era exato e preciso. Podia estar fazendo o trabalho que Deus havia me convocado para fazer, mas eu não havia ainda aprendido como fazê-lo em paz para não criar discórdia.
Tanto faz se a discórdia seja a causa ou o resultado de nosso estresse. Se ela não for observada, haverá mal-estar. Para compreender o porquê, é útil estar consciente das respostas do corpo ao estresse excessivo.
Continua . . .
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