terça-feira, 5 de julho de 2011

O Ser Versus Ter

Meus irmãos, hoje as pessoas buscam muito o Ter.
Mas o Ter só tem sentido após o Ser. Quando Somos
podemos Ter. E nesse capítulo, Paulo mostra isso de
uma forma muito clara: “Pelo que, tendo este ministério,
segundo a misericórdia que nos foi feita...” (2Co 4.1).
Muitas vezes você fala do evangelho para alguém
– um colega, seu pai, seu irmão ou algum vizinho –,
porém, parece que o poder desse evangelho não surte
efeito algum. Veja o que está escrito no verso 3 do capítulo
4: “Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto,
é para os que se perdem que está encoberto, nos quais
o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não se lhes resplandeça a luz do evangelho
da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.”
Quem é chamado “o deus deste século?” O que ele
fez? Cegou o entendimento dos incrédulos. Por isso,
quando você falar do evangelho para alguém, ministre
a vida, ore por ela, dizendo: “Senhor, seja removido
todo poder que está cegando o entendimento dessa pessoa,
para que ela possa ter os olhos do seu entendimento
abertos”. É por isso que encontramos muitas vezes
pessoas até cultas, letradas, graduadas, mas cegas espiritualmente.
No versículo 7, Paulo começa a mostrar
que temos esse tesouro, o tesouro do conhecimento
do Senhor, da vida, da nossa identidade, da presença
do Senhor, mas em um vaso de barro. Ele está falando
do vaso que é o nosso corpo, que é temporal: “Temos,
porém, este tesouro em vaso de barro, para que a excelência
do poder seja de Deus e não de nós.”
O nosso tesouro é aquilo que temos recebido do
Senhor. Quando você começa a ter esta compreensão,
as respostas às situações da vida mudam, a ponto de
poder afirmar em fé: “Em tudo somos atribulados, porém
não angustiados; perplexos, porém não desanimados;
perseguidos, porém não desamparados; abatidos,
porém não destruídos; levando sempre no corpo o morrer
de Jesus, para que também a sua vida se manifeste
em nosso corpo.” (2Co 4. 8 a 10).
Que você tenha a compreensão da realidade da
presença e do favor do Senhor. Como terminam as
coisas é que conta. No verso 16 do capítulo 4 Paulo
ainda escreve: “Por isso, não desanimamos.” Não desanime.
Muitas vezes você pode estar cansado, mas não
desanime. Paulo escreveu: “Por isso, não desanimamos;
pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se
corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova
de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação
produz para nós eterno peso de glória, acima de
toda comparação.” O Senhor não permite que nenhuma
tribulação seja maior que a capacidade de entendimento
que você possui. Ele não permite que nenhuma
tribulação seja mais pesada que a graça dele em sua
própria vida. “Ela é leve e momentânea e produz eterno
peso de glória, acima de toda comparação.” Paulo termina
no verso 18, dizendo: “Não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não vêem; porque as que se
veem são temporais, e as que se não veem são eternas.”

Liçôes das Cartas de Paulo Aos Coríntios
Pr. Marcio Valadão

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