sexta-feira, 1 de julho de 2011

Perguntas e Respostas Cristãs.

QUAIS OS ATRIBUTOS DE DEUS?
Atributos são as qualidades inerentes a Deus, próprias dEle. Dividem-se em dois: atributos incomunicáveis, que não podem ser transferidos ao homem (ONIPRESENÇA, ONISCIÊNCIA, ONIPOTÊNCIA, INFINITUDE e IMUTABILIDADE); atributos comunicáveis, os que podem ser transferidos ao homem (AMOR, SANTIDADE, JUSTIÇA, VERDADE). (Êx 3.14; Pv 5.21; 15.3; At 15.17-18; Tg 1 17; Sl 139.1-12; 147.13-18).

QUEM É JESUS CRISTO?
O nome JESUS provém do hebraico “Jeshua” (Jeová salva). A palavra CRISTO provém do hebraico “Massiah” (Ungido). Jesus Cristo é o Filho de Deus, a Segunda Pessoa da Trindade, o Deus Filho, o Verbo que se fez carne e habitou entre nós. Três dias após a Sua morte na cruz, ressuscitou e retornou ao Pai. Jesus é Deus e, como tal, possui os mesmos atributos de eternidade, onisciência, onipotência, onipresença, eternidade e imutabilidade. Ele próprio se definiu afirmando: “EU E O PAI SOMOS UM”. Jesus participou da Criação. (Gn 1.16; Jo 1.3; 21.17; Ef 1.20-23; Ap 1.8; Is 54.5; 9.6).

QUEM É O ESPÍRITO SANTO?
Na qualidade de Terceira Pessoa da Trindade, o Espírito Santo é Deus e possui, é óbvio, os mesmos atributos de Deus. Com Deus Pai e Deus Filho participou da Criação. É Ele quem distribui os dons espirituais e ministeriais, segundo a Sua soberana vontade. O Espírito Santo habita no crente. (Gn 1.2; Sl 139.7; At 5.3-4; Rm 15.19; l Co 2.10; Jó 33.4). O QUE SIGNIFICA SANTÍSSIMA TRINDADE ?
Há um só Deus em três pessoas distintas: o Pai é Deus; o Filho é Deus; o Espírito Santo é Deus. Embora na Bíblia não haja a expressão “Santíssima Trindade”, a doutrina cristã do Deus trino está evidente em várias passagens das Escrituras. No batismo de Jesus, por exemplo, ouviu-se a voz do Pai: “Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1.11). João Batista disse: “Eu vi o Espírito descer do céu como pomba e permanecer sobre Ele” (sobre Jesus) (Jo 1.32). Aí temos, portanto a manifestação das três pessoas da Trindade. A Trindade, ou seja, as três pessoas subsistentes em um só Deus, constituem um dos maiores mistérios da Divindade. Não pode ser entendida nem explicada à luz da lógica humana. A infinitude de Deus não cabe na finitude do homem.(Gn 1.1-2; 1.26; 3.15; Jo 1.1-14). QUER DIZER QUE JESUS SEMPRE EXISTIU?
Sempre existiu. Como se lê em João, capítulo primeiro: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus… o Verbo se fez carne e habitou entre nós”. Logo, o Verbo, JESUS, no princípio estava com Deus e era Deus. Então, Deus se fez homem e viveu como homem em nosso meio. JESUS sabia que havia saído de Deus e ia para Deus (Jo 13.3). O próprio Jesus afirmou que voltaria para o Pai e prepararia nosso lugar nos céus (Jo 14.2-4). Uma das mais objetivas afirmações sobre a eternidade de Jesus está em Isaías 9.6: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu. O principado está sobre os seus ombros, e o seu nome será: MARAVILHOSO, CONSELHEIRO, DEUS FORTE, PAI DA ETERNIDADE, PRÍNCIPE DA PAZ”. QUER DIZER QUE DEUS NÃO TEM MÃE?
Nem pai. Deus é um Ser incriado, isto é, que existe sem ter sido criado.

COMO PROVAR A EXISTÊNCIA DE DEUS?
Seria uma tentativa vã tentar provar a existência do Altíssimo por argumentos lógicos e humanos. A melhor maneira é aceitá-la pela fé. Todavia, podemos dizer que o Universo nos fala do seu Criador. Os bilhões de estrelas, o nosso Sistema Solar, as infalíveis leis na Natureza, tudo funcionando em perfeita harmonia, nos falam da existência de um Ser Superior, Todo-Poderoso. A Terra gira em torno de si mesma e em torno do Sol há milhões de anos com uma precisão indescritível. Não se trata de obra do acaso.(Gn 1 e 2). COMO PODEMOS FALAR COM DEUS? A oração é uma forma de falarmos com Deus. Deus ouve e responde àqueles que a Ele se chegam com humildade e fé: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2 Cr 7.14; Jo 14.13; 15.16; Mt 6.6, 9).

QUEM SÃO OS SANTOS?
Necessário entendermos que há SANTOS VIVOS e SANTOS FALECIDOS. Os SANTOS VIVOS são os que aceitaram a Jesus como Senhor e Salvador e perseveram na fé e na obediência à Palavra de Deus. Ser santo é ser separado: separar-se do pecado. Os SANTOS FALECIDOS são, obviamente, os santos que morreram em Cristo. A santidade não se dá somente depois da morte. Não podemos julgar quem é ou quem não é santo, quem vive ou quem não vive em santidade. (1 Co 1.2; Fp 1.1).

OS SANTOS FALECIDOS POSSUEM PODERES?
Não. Os santos, no Paraíso, se encontram num estado de redenção incompleta, porquanto somente com a volta do Senhor Jesus ressuscitarão num corpo glorioso. Os poderes para curar enfermos e expulsar demônios foram outorgados pelo Senhor Jesus à igreja visível, ou seja, aos vivos. Ademais, os santos falecidos não possuem, por óbvias razões, os atributos de Deus, de onipresença, onisciência e onipotência. O princípio bíblico é o seguinte: os mortos nada podem fazer pelos vivos, nem os vivos, pelos mortos.(1 Ts 4.16-17; Mc 16.17-18).

OS SANTOS PODEM SER MEDIADORES ENTRE DEUS E OS HOMENS?
Não. POR QUÊ?
Citaremos apenas duas razões: 1) a Palavra de Deus diz que só há um MEDIADOR, INTERCESSOR e ADVOGADO entre Deus e os homens; 2) Os santos falecidos não são ONIPRESENTES, isto é, não estão em todos os lugares ao mesmo tempo. O atributo da onipresença é exclusividade de Deus. Logo, os espíritos dos santos falecidos não podem ouvir os pedidos que a eles são dirigidos. E ainda que os ouvissem, não os levariam a Deus porque estariam em desobediência à Palavra do Criador. Lembremo-nos da passagem bíblica sobre o HOMEM RICO e LÁZARO. Não tiveram permissão de levarem palavras de salvação aos da terra: nem o rico, que estava em tormentos, nem o pobre Lázaro, que estava no Seio de Abraão. Por outro lado, JESUS foi taxativo quando disse: … “ninguém vem ao Pai a não ser através de Mim” (1 Tm 2.5; Hb 7.25; 1 Jo 2.1; Jo 14.6; Lc 16.20-31).

POR QUE JESUS MORREU PARA NOS SALVAR?
A humanidade estava condenada porque pecou contra Deus, levando em conta a natureza de pecado herdada do primeiro casal Adão e Eva: “Pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23). Para restabelecer a comunhão de Deus com os homens, o Filho se fez carne, se fez homem, habitou entre nós. O Cordeiro de Deus – JESUS – deixou-se imolar na cruz. Com Seu sacrifício, satisfez a justiça de Deus. Na cruz, Ele pagou a nossa dívida, “riscou o escrito da dívida que havia contra nós… cravando-o na cruz”. (Cl 2.14). Ele fez a Sua parte. A nossa parte é crer nEle, na Sua morte e ressurreição: “Quem nEle crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus”. (Jo 3.18).

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